Aqui você encontra respostas claras e diretas para as dúvidas mais comuns sobre saúde cardíaca, arritmias, tratamentos com marcapasso e outros procedimentos clínicos. A Dra. Vanessa Puche esclarece os principais tópicos para que você se sinta seguro em cuidar do seu coração.
Palpitações são a percepção de batimentos cardíacos irregulares, rápidos ou fortes. Elas podem ser causadas por fatores como estresse, consumo excessivo de cafeína, ansiedade ou exercícios físicos intensos. No entanto, em alguns casos, podem ser um sinal de arritmias cardíacas que exigem avaliação médica.
O desmaio, ou síncope, pode ocorrer devido a quedas de pressão arterial, desidratação, estresse emocional ou problemas neurológicos. No entanto, se acompanhado de palpitações, dor no peito ou tontura, pode indicar uma arritmia ou outras condições cardíacas graves, sendo necessário buscar ajuda médica.
A tontura pode ser causada por fluxo sanguíneo inadequado ao cérebro, frequentemente ligado a problemas cardíacos, como bradiarritmias (batimentos lentos), taquiarritmias (batimentos rápidos) ou insuficiência cardíaca. Se for recorrente ou intensa, é fundamental consultar um cardiologista.
A dor no peito pode ser um sintoma de infarto do miocárdio ou angina. Se a dor for intensa, irradiar para o braço esquerdo, mandíbula ou costas e estiver associada a falta de ar, suor frio ou náusea, procure imediatamente um atendimento médico de emergência.
A falta de ar pode ser um sintoma de insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana ou arritmias que prejudicam a circulação adequada do sangue. Se ocorrer mesmo em repouso ou durante atividades leves, é essencial uma avaliação cardiológica.
Palpitações inofensivas geralmente surgem por estresse, cansaço ou consumo de estimulantes e desaparecem rapidamente. Já as arritmias perigosas podem ser acompanhadas de sintomas como desmaios, tonturas, dor no peito ou falta de ar. Nestes casos, uma avaliação médica com exames como eletrocardiograma ou Holter é indispensável.
Sim, sintomas como palpitações, dor no peito, falta de ar, tontura intensa ou suor frio antes ou após o desmaio podem indicar problemas cardíacos, como arritmias ou bloqueios cardíacos. Se esses sinais ocorrerem, é importante procurar um cardiologista para uma avaliação detalhada.
Exames como eletrocardiograma (ECG), Holter 24h, teste de inclinação (Tilt Test) e ecocardiograma são essenciais para identificar a causa cardíaca da tontura. Esses testes ajudam a avaliar o ritmo cardíaco, a circulação sanguínea e possíveis alterações estruturais do coração.
O tratamento depende da causa da dor. Pode incluir:
- Medicamentos: Como nitratos, betabloqueadores e antiagregantes plaquetários.
- Procedimentos intervencionistas: Como angioplastia e colocação de stents em casos de obstrução arterial.
Ajustes no estilo de vida: Alimentação balanceada, atividade física e controle do estresse.
O tratamento envolve o controle da causa subjacente, como insuficiência cardíaca ou arritmias. Pode incluir:
- Medicamentos: Diuréticos, vasodilatadores e betabloqueadores.
- Monitoramento clínico: Com avaliação periódica do coração e ajustes no tratamento conforme necessário.
Sim. Embora as palpitações possam ocorrer em qualquer idade, elas são mais preocupantes em idosos ou em pessoas com fatores de risco, como histórico de doenças cardíacas, hipertensão ou diabetes. Nestes casos, é importante investigar possíveis arritmias cardíacas.
- Mantenha-se hidratado e evite longos períodos em jejum.
- Evite mudanças bruscas de posição (levantar-se rapidamente).
- Pratique atividades físicas regularmente para melhorar a circulação sanguínea.
Consulte um cardiologista para investigar causas cardíacas, como síndrome vasovagal ou arritmias, e receber orientação específica.
Sim, alimentos e bebidas com alto teor de sal, cafeína ou álcool podem elevar a pressão arterial ou alterar o ritmo cardíaco, causando tontura. Atividades como esforços físicos intensos ou mudanças bruscas de posição podem agravar sintomas em pessoas com problemas cardíacos, como bradiarritmias ou hipotensão.
Além de consultar um cardiologista, exames como eletrocardiograma (ECG), Holter 24h e monitor de eventos são fundamentais para avaliar o ritmo cardíaco. O uso de dispositivos de monitoramento em casa, como medidores de pressão arterial e aplicativos de frequência cardíaca, também pode ser útil no dia a dia.
- Pratique atividade física regular orientada por um profissional.
- Adote uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais e com baixo teor de sal e gordura saturada.
- Controle o estresse por meio de técnicas como meditação ou acompanhamento psicológico.
- Evite tabagismo, excesso de álcool e consumo excessivo de cafeína.
Sim. A ansiedade pode desencadear palpitações, dor no peito, falta de ar e tontura, sintomas que podem ser confundidos com problemas cardíacos. No entanto, é essencial realizar uma avaliação com um cardiologista para descartar doenças cardíacas e iniciar o tratamento adequado, caso necessário.
Os principais sinais incluem:
- Palpitações frequentes e prolongadas.
- Episódios de tontura, desmaios ou quase desmaios.
- Falta de ar inexplicada.
- Batimentos cardíacos irregulares ou acelerados em repouso.
- Dor no peito ou sensação de pressão.
Se algum desses sintomas ocorrer, procure avaliação médica imediata para um diagnóstico detalhado e seguro.
Uma falta de ar leve, como após um esforço físico, geralmente melhora com descanso. No entanto, a falta de ar que surge de forma repentina, piora ao deitar, é acompanhada de dor no peito, palpitações, suor frio ou tontura, pode indicar condições graves, como insuficiência cardíaca ou arritmias. Nesses casos, procure atenção médica imediata.
Sim, quando a tontura é acompanhada de palpitações, dor ou pressão no peito, falta de ar, desmaios ou fraqueza extrema, pode ser um sinal de problemas cardíacos, como bradiarritmias, taquiarritmias ou insuficiência circulatória. Esses sintomas requerem avaliação urgente para evitar complicações.
Sim, técnicas como:
- Meditação e mindfulness: Ajudam a reduzir o estresse e melhorar o equilíbrio emocional.
- Exercícios de respiração profunda: Diminuem os níveis de cortisol e a frequência cardíaca.
- Atividade física regular: Caminhadas, yoga ou pilates ajudam a liberar endorfinas e controlar o estresse.
- Acompanhamento psicológico: Terapias cognitivo-comportamentais podem ajudar a lidar com situações que desencadeiam ansiedade e estresse.
Gerenciar o estresse é fundamental para evitar impactos negativos na saúde cardíaca, como o desenvolvimento de arritmias ou picos de pressão arterial.